OLHA O PERIGO! |
Enquanto nossas atenções se voltavam para a terra das teorias conspiratórias de sempre, Bill Gates começou a assediar de modo quase sexual algumas empresas de tecnologia, inclusive de jogos virtuais. E vejam só que coisa, a Disney tornou-se uma empresa de tecnologia, e é uma sociedade anônima, portanto...
Aparentemente o apetite dessas duas insaciáveis está longe de ser aplacado, mais do que nossa dívida externa de ser paga, elas são capazes de ressuscitar concorrentes extintas só para poderem compra-las em seguida! Aventemos então duas hipóteses, em que uma compra a outra, com as conseqüências devastadoras decorrentes nas mais variadas áreas da sua vida, caro leitor. Também aventemos uma terceira e bizarríssima hipótese, com desmembramentos tão aterradores que a deixarei por último.
Se a Disney comprasse a Microsoft
- Para começar, o logo da Microsoft ficaria redondo e ganharia orelhas;
- O Windows seria inicializado com uma das vinhetas clássicas da Disney, e a Sininho abrindo tudo com um toque de pó mágico;
- Os alertas de som seriam dados pelo Donald, inclusive os de erro;
- Quando vocês baixassem um programa pirata, apareceria o Tio Patinhas cobrando royalties;
- O Outlook mail passaria a se chamar Magic-Mail-Land;
- Suas contas Microsoft, todas elas, passariam a ser também cadastros oficiais Disney;
- Todas as informações que Gates acumulou a seu respeito, passariam a ser domínio da Disney;
- Quem teve conta nas priscas eras do Hotmail, seria insistentemente convidado pelas princesas Disney a reactivá-la;
- Qualquer producto Disney viria acompanhado de um aplicativo Microsoft;
- Com esses cadastros todos garantindo um público, suas contas te dariam descontos e facilidades em tudo o que leva a marca Disney, e é MUITA COISA;
- Seu antivírus oficial se chamaria "Darth Vader Cleaner";
- Gadgets sem ao menos um aplicativo Microsoft, ficariam mais lentos dentro do parque;
- Onde quer que se venda qualquer coisa da Microsoft, também se venderiam artigos da Disney;
- Os custos das duas marcas cairiam e seus productos seriam onipresentes
- A Disney compraria a Paramount;
Se a Microsoft comprasse a Disney
- Para começar, o logo da Disney ganharia quatro cores e o aviso "Aguarde enquanto o filme é carregado";
- Os personagens, inclusive Marvel e Star Wars, se tornariam nerds e dariam dicas explícitas de informática, sempre alertando contra cópias piratas;
- O Clube do Mickey seria transmitido do Mundo Digital do Vale do Silício;
- Filmes clássicos, que fizeram a fama da Disney, virariam jogos interativos, com o jogador alterando a trama e o final;
- Todos os cadastros que a Disney tem, se tornariam contas das Microsoft, inclusive e-mail;
- Todos os dados que a Disney acumulou a seu respeito, passariam a ser domínio da Microsoft;
- Quem visitou a Disney nos últimos cinqüenta anos, receberia e-mails institucionais convidando os descendentes a reviverem o sonho de seus avós;
- Qualquer aplicativo Microsoft viria acompanhado de um bonequinho Disney, inclusive softwares corporativos;
- Com esses cadastros todos garantindo um público, inclusive aquelas cartinhas para a Branca de Neve, suas contas te dariam descontos e facilidades para tudo o que tem o logo Microsoft;
- Gadgets com qualquer software Microsoft dariam descontos na entrada da Disneylândia;
- Onde quer que se venda qualquer coisa da Disney, se venderiam também artigos da Microsoft;
- Os custos das duas marcas cairiam e seus productos seriam onipresentes;
- A Microsoft compraria a Apple;
Se ambas se comprassem simultaneamente, em uma tentativa de chegar uma na frente da outra, usando das mesmas artimanhas para fechar negócio primeiro, teríamos o colapso econômico de um moto perpétuo de compra e retrocompra, que faria um capital gigantesco girar alucinadamente, cada vez mais rápido, gerando um quadro de hiperdeflação que faria a produção de uma mega corporação não valer nada, com o mesmo efeito para pequenos produtores rurais, o que obrigaria o governo americano a declarar Estado de Exceção e interferir nas duas companhias, antes que toda a liquidez do mundo virasse pó; mas então as duas já teriam comprado a China.
Nesse cenário, o público acabaria querendo ver qualquer coisa que não levasse a janela de quatro cores ou a bolinha de orelhas, e pequenos empreendedores de garagem teriam seu público, apenas dizendo "No Disney and no Microsoft" em suas fachadas, e a hipercorporação não poderia fazer nada sem o risco de perder clientela por queda de popularidade, o que geraria trilhões de dólares de prejuízos na bolsa, como sempre tem sido; mas o mundo já não seria mais o mesmo, Charles.
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