Aos cuidados de Joanna de Angelis.
Feliz aniversário, Audrey. Hoje faz setenta e nove anos que tivemos a alegria de tua companhia. Parece que foi ontem que Bruxelas guardou segredo do nascimento de um anjo. Quatro de Maio de Mil Novecentos e Vinte e Nove, logo no auge dos anos loucos nasceu um ícone de elegância e serenidade.
Muitos preferem lembrar de tua partida, mas eu não gosto de celebrar prantos, celebro a vida, pois foi a lição que nos deixaste. Ela van Heemstra talvez não soubesse do legado que deu à humanidade, quando trouxe para nós aquela bolinha de carne tão fofa e dengosa. Talvez para que não se assustasse com a responsabilidade de educar um espírito tão elevado e próximo da perfeição.
Se parecias com qualquer menina dos anos 1930, embora não fosses robusta como se gostava na época. Passarias desapercebida se fosses cega, mas teus olhos arregalados e curiosos intimidavam. Por eles deixavas aparecer a tua autoridade moral, e aquela meia-franja charmosa para a esquerda não deixava dúvidas, teu estilo era e continua sendo só teu. És imitável, pois a tecnologia de hoje transforma qualquer atração do circo de horrores em uma beldade, mas ninguém te iguala. Bastaria abrir a boca para, por mais instruções que recebesse, que a mortal revelasse a abissal distância que separa uma “celebridade” de uma pessoa célebre. Pois tu e tudo o que te diz respeito merece ser celebrado.
Decerto que tua educação foi rigorosa, talvez um pouco dura demais. Mas teus pais não poderiam ter corrido o risco de falhar da lapidação de um diamante do teu quilate. Hoje sabes o quanto o conservatório te fez bem, assim como o mundo agradece teus genitores pela educação que foi a tua maior herança. Teu berço, Audrey, é a união do melhor de dois mundos; todo o refinamento aristocrático de uma Europa que já não existe, combinado com o desprendimento e amor ao próximo que raríssimas pessoas têm, mas muito raramente se encontra entre os actuais ricos.
Ah, boneca, foi tão bom! Tão bom! Tanta cousa que queria te dizer, mas as circunstâncias não me permitiram fazê-lo pessoalmente.
Dividimos o mesmo orbe por duas décadas, mas não tive a chance de apertar tua mão e trocar correspondências. Às vezes é o que mais me entristece, Audrey. Muito pior do que perder uma presença da tua estirpe é, talvez, jamais ter tido a chance de beber da fonte que te deu tamanha sabedoria. Tenho que me contentar com os respingos que ainda restam.
Sonia Gaskell e Marie Rambert nem de longe imaginavam a responsabilidade que tinham em mãos, talvez quando viram “Holanda em Sete Lições”, mas teu brilho não se revelaria antes da hora. Elegância e paciência são sinônimos. Provavelmente tremeram nas bases quando “Sauce Tartare” entrou em cartaz, pois tua presença sempre foi maior do que a cena. Se tivessem falhado, teria sido a maior falha da história das artes.
Mas a produção já quase esquecida pelo grande público deu o seu recado. Audrey Kathleen Hepburn-Ruston já não era propriedade da Europa, mas patrimônio cultural do mundo.
Curioso foi assistir “A Princesa e o Plebeu” e pensar “ela está realmente interpretando?”, afinal a tua educação foi a de uma rainha e isso era absolutamente natural para ti. “Sabrina” teve outras intérpretes, mas nenhuma foi dona da personagem como tu. E quando soltaste a voz em “Bonequinha de Luxo” em 1961! “Moon River” nunca mais teve uma voz tão bem encaixada. “My Fair Lady” deixou, entretanto, patente o gigantismo que teu corpinho esbelto escondia. Tu foste uma caipira da melhor categoria. Eu ri das mancadas convincentes, na tentativa de transformar uma pedra bruta no brilhante que tu já eras.
A tua obra cinematográphica é imensa, Audrey. As alegrias que, mesmo a custa de lágrimas, deste ao mundo não tem preço, faz o ingresso mais caro do cinema mais esnobe ficar barato. Mas nem de longe a sétima arte se compara com o teu real legado, o bom exemplo.
Ainda não era moda nem politicamente correcto se preocupar com os famintos. Na época era cousa de gente visionária sem os pés no chão. Bem, com a educação que tiveste e a tua experiência materna (Sean vai me dar razão) não há como não ter os pés no chão. Tu não só se preocupaste como, em vez de dar festinhas grã-finas para arrecadar roupinhas rasgadas, arregaçaste as mangas e foste pessoalmente ver, à margem dos riscos que corria, a realidade de perto. Pés no solo árido, um chapéu para proteger tua pele européia do sol causticante, abraços em crianças das quais a maioria queria distância, brincadeiras com uma garotada que só conhecia a vida rude e embrutecedora, que ainda hoje impera em grande parte do mundo.
Audrey, isso ainda hoje é raro! Quase ninguém faz isso! As pessoas têm medo até de adolescentes que andam a pé, imagine uma criança faminta que não tem o que perder e não fala o teu idioma! Muito marmanjo foge de medo. Mas tu foste. Tu foste! Foste bela mesmo em um cenário degradado, foste elegante mesmo sob condições de curvar a coluna, foste digna em episódios reais que fazem qualquer um chorar de culpa e desespero. Eu te amo, Audrey. Nunca trocamos uma palavra, mas tenhas certeza de que sou teu súdito leal.
Hoje é difícil alguém se esmerar em fazer uma obra artística de qualidade, ter boa vontade de deixar para a posteridade um acervo que valha à pena preservar. Apenas isso já tornaria uma pessoa célebre de verdade. Mas o teu legado é muito maior do que o cinema, o teatro, a música e qualquer quimera bonitinha que inventem. O Mestre disse “Amai ao próximo como Eu vos amei” e tu obedeceste. Sem hesitar. Sabes quanta gente com a bíblia mofando debaixo do braço faz isso? Menos gente do que as pessoas que podem e vão à África, arriscar seus pescoços milionários para fazer algo que preste. Tu foste rica, na Terra, tinhas mais do que o necessário para sobreviver. Pois era pouco. Mereceste cada centavo que ganhaste, cada viagem de férias e tudo o que uma encarnação humana não é suficiente para oferecer. Ser bilionária, para ti seria pouco. Merecias ter tido tudo.
Não vou me iludir, acreditando que és perfeita. Mas sem dúvida estás bem próxima disso. Também tenho os pés muito firmes no chão e sei o quanto isso nos torna chatos, perfeccionistas e exigentes. Mas tu soubeste direcionar para o bom caminho o que torna insociável a maioria das pessoas.
Confesso que, recluso como sou, em 1993 não me dei conta da perda que tua ascensão nos causou. Mas na época eu era cético, um bobo triste que achava que poderia deduzir toda a existência com a matemática fria e primitiva de que dispomos. Bem, as cousas mudaram. Hoje sei que sou apenas responsável pelo meu destino, não posso controlar de facto seus rumos. Mas posso usar da humildade que as surras da vida me deram e reconhecer a tristeza de, entre 1972 e 1993, jamais ter tido a mínima chance de me sentar no banco de uma praça e dar de cara contigo. Vinte e um anos praticamente desperdiçados. Tu ririas da minha seriedade e da dificuldade que tenho em perceber uma brincadeira. Da mesma forma com a qual sorrias para crianças que só conheciam o ranger de dentes e o ruído do estômago vazio. Pois na época eu precisei disso.
Mesmo assim agradeço. Já não execro a humanidade. Há pessoas seguindo os teus áureos exemplos. Ainda poucas, mas são essas pessoas que realmente importam no mundo, as outras podem se afogar em suas mesquinharias hipócritas e que não me amolem. A onu não é mais a que representavas. Está nas mãos de uma ditadura. Ainda bem que não estás mais ao alcance dela, tuas ações seriam incômodas para essa gente. O clima de optimismo e esperança não voltou, como alguns esperavam, na verdade parece mais um conto-de-fadas do que um registro histórico.
Agradeço, Audrey, do núcleo deste coração castigado, por teres aceitado a missão de descer a este mundo ainda torpe. O que fizeste é indelével e impagável. Encobre com folga os teus erros, paga e dá troco pelas tuas faltas.
O que mais posso te dizer? Feliz aniversário, Audrey. Que tua estadia no plano confortável em que se encontras ainda seja longa, apesar de perdermos com isso. Que tua próxima encarnação possa refletir ao menos um pouco da imensa luz que emanas. Que teus descendentes continuem honrando a obra que deixaste. Que tua fundação só acabe para ser transformada em instituição global. Que tuas bolsas vendam como Mustang. E que eu tenha a sorte de ainda te encontrar quando também subir, embora vá ficar em um plano ligeiramente mais baixo.
Feliz aniversário, Sabrina.
Feliz aniversário, Audrey. Hoje faz setenta e nove anos que tivemos a alegria de tua companhia. Parece que foi ontem que Bruxelas guardou segredo do nascimento de um anjo. Quatro de Maio de Mil Novecentos e Vinte e Nove, logo no auge dos anos loucos nasceu um ícone de elegância e serenidade.
Muitos preferem lembrar de tua partida, mas eu não gosto de celebrar prantos, celebro a vida, pois foi a lição que nos deixaste. Ela van Heemstra talvez não soubesse do legado que deu à humanidade, quando trouxe para nós aquela bolinha de carne tão fofa e dengosa. Talvez para que não se assustasse com a responsabilidade de educar um espírito tão elevado e próximo da perfeição.
Se parecias com qualquer menina dos anos 1930, embora não fosses robusta como se gostava na época. Passarias desapercebida se fosses cega, mas teus olhos arregalados e curiosos intimidavam. Por eles deixavas aparecer a tua autoridade moral, e aquela meia-franja charmosa para a esquerda não deixava dúvidas, teu estilo era e continua sendo só teu. És imitável, pois a tecnologia de hoje transforma qualquer atração do circo de horrores em uma beldade, mas ninguém te iguala. Bastaria abrir a boca para, por mais instruções que recebesse, que a mortal revelasse a abissal distância que separa uma “celebridade” de uma pessoa célebre. Pois tu e tudo o que te diz respeito merece ser celebrado.
Decerto que tua educação foi rigorosa, talvez um pouco dura demais. Mas teus pais não poderiam ter corrido o risco de falhar da lapidação de um diamante do teu quilate. Hoje sabes o quanto o conservatório te fez bem, assim como o mundo agradece teus genitores pela educação que foi a tua maior herança. Teu berço, Audrey, é a união do melhor de dois mundos; todo o refinamento aristocrático de uma Europa que já não existe, combinado com o desprendimento e amor ao próximo que raríssimas pessoas têm, mas muito raramente se encontra entre os actuais ricos.
Ah, boneca, foi tão bom! Tão bom! Tanta cousa que queria te dizer, mas as circunstâncias não me permitiram fazê-lo pessoalmente.
Dividimos o mesmo orbe por duas décadas, mas não tive a chance de apertar tua mão e trocar correspondências. Às vezes é o que mais me entristece, Audrey. Muito pior do que perder uma presença da tua estirpe é, talvez, jamais ter tido a chance de beber da fonte que te deu tamanha sabedoria. Tenho que me contentar com os respingos que ainda restam.
Sonia Gaskell e Marie Rambert nem de longe imaginavam a responsabilidade que tinham em mãos, talvez quando viram “Holanda em Sete Lições”, mas teu brilho não se revelaria antes da hora. Elegância e paciência são sinônimos. Provavelmente tremeram nas bases quando “Sauce Tartare” entrou em cartaz, pois tua presença sempre foi maior do que a cena. Se tivessem falhado, teria sido a maior falha da história das artes.
Mas a produção já quase esquecida pelo grande público deu o seu recado. Audrey Kathleen Hepburn-Ruston já não era propriedade da Europa, mas patrimônio cultural do mundo.
Curioso foi assistir “A Princesa e o Plebeu” e pensar “ela está realmente interpretando?”, afinal a tua educação foi a de uma rainha e isso era absolutamente natural para ti. “Sabrina” teve outras intérpretes, mas nenhuma foi dona da personagem como tu. E quando soltaste a voz em “Bonequinha de Luxo” em 1961! “Moon River” nunca mais teve uma voz tão bem encaixada. “My Fair Lady” deixou, entretanto, patente o gigantismo que teu corpinho esbelto escondia. Tu foste uma caipira da melhor categoria. Eu ri das mancadas convincentes, na tentativa de transformar uma pedra bruta no brilhante que tu já eras.
A tua obra cinematográphica é imensa, Audrey. As alegrias que, mesmo a custa de lágrimas, deste ao mundo não tem preço, faz o ingresso mais caro do cinema mais esnobe ficar barato. Mas nem de longe a sétima arte se compara com o teu real legado, o bom exemplo.
Ainda não era moda nem politicamente correcto se preocupar com os famintos. Na época era cousa de gente visionária sem os pés no chão. Bem, com a educação que tiveste e a tua experiência materna (Sean vai me dar razão) não há como não ter os pés no chão. Tu não só se preocupaste como, em vez de dar festinhas grã-finas para arrecadar roupinhas rasgadas, arregaçaste as mangas e foste pessoalmente ver, à margem dos riscos que corria, a realidade de perto. Pés no solo árido, um chapéu para proteger tua pele européia do sol causticante, abraços em crianças das quais a maioria queria distância, brincadeiras com uma garotada que só conhecia a vida rude e embrutecedora, que ainda hoje impera em grande parte do mundo.
Audrey, isso ainda hoje é raro! Quase ninguém faz isso! As pessoas têm medo até de adolescentes que andam a pé, imagine uma criança faminta que não tem o que perder e não fala o teu idioma! Muito marmanjo foge de medo. Mas tu foste. Tu foste! Foste bela mesmo em um cenário degradado, foste elegante mesmo sob condições de curvar a coluna, foste digna em episódios reais que fazem qualquer um chorar de culpa e desespero. Eu te amo, Audrey. Nunca trocamos uma palavra, mas tenhas certeza de que sou teu súdito leal.
Hoje é difícil alguém se esmerar em fazer uma obra artística de qualidade, ter boa vontade de deixar para a posteridade um acervo que valha à pena preservar. Apenas isso já tornaria uma pessoa célebre de verdade. Mas o teu legado é muito maior do que o cinema, o teatro, a música e qualquer quimera bonitinha que inventem. O Mestre disse “Amai ao próximo como Eu vos amei” e tu obedeceste. Sem hesitar. Sabes quanta gente com a bíblia mofando debaixo do braço faz isso? Menos gente do que as pessoas que podem e vão à África, arriscar seus pescoços milionários para fazer algo que preste. Tu foste rica, na Terra, tinhas mais do que o necessário para sobreviver. Pois era pouco. Mereceste cada centavo que ganhaste, cada viagem de férias e tudo o que uma encarnação humana não é suficiente para oferecer. Ser bilionária, para ti seria pouco. Merecias ter tido tudo.
Não vou me iludir, acreditando que és perfeita. Mas sem dúvida estás bem próxima disso. Também tenho os pés muito firmes no chão e sei o quanto isso nos torna chatos, perfeccionistas e exigentes. Mas tu soubeste direcionar para o bom caminho o que torna insociável a maioria das pessoas.
Confesso que, recluso como sou, em 1993 não me dei conta da perda que tua ascensão nos causou. Mas na época eu era cético, um bobo triste que achava que poderia deduzir toda a existência com a matemática fria e primitiva de que dispomos. Bem, as cousas mudaram. Hoje sei que sou apenas responsável pelo meu destino, não posso controlar de facto seus rumos. Mas posso usar da humildade que as surras da vida me deram e reconhecer a tristeza de, entre 1972 e 1993, jamais ter tido a mínima chance de me sentar no banco de uma praça e dar de cara contigo. Vinte e um anos praticamente desperdiçados. Tu ririas da minha seriedade e da dificuldade que tenho em perceber uma brincadeira. Da mesma forma com a qual sorrias para crianças que só conheciam o ranger de dentes e o ruído do estômago vazio. Pois na época eu precisei disso.
Mesmo assim agradeço. Já não execro a humanidade. Há pessoas seguindo os teus áureos exemplos. Ainda poucas, mas são essas pessoas que realmente importam no mundo, as outras podem se afogar em suas mesquinharias hipócritas e que não me amolem. A onu não é mais a que representavas. Está nas mãos de uma ditadura. Ainda bem que não estás mais ao alcance dela, tuas ações seriam incômodas para essa gente. O clima de optimismo e esperança não voltou, como alguns esperavam, na verdade parece mais um conto-de-fadas do que um registro histórico.
Agradeço, Audrey, do núcleo deste coração castigado, por teres aceitado a missão de descer a este mundo ainda torpe. O que fizeste é indelével e impagável. Encobre com folga os teus erros, paga e dá troco pelas tuas faltas.
O que mais posso te dizer? Feliz aniversário, Audrey. Que tua estadia no plano confortável em que se encontras ainda seja longa, apesar de perdermos com isso. Que tua próxima encarnação possa refletir ao menos um pouco da imensa luz que emanas. Que teus descendentes continuem honrando a obra que deixaste. Que tua fundação só acabe para ser transformada em instituição global. Que tuas bolsas vendam como Mustang. E que eu tenha a sorte de ainda te encontrar quando também subir, embora vá ficar em um plano ligeiramente mais baixo.
Feliz aniversário, Sabrina.
16 comentários:
Lindo, Nanael! Lindo mesmo!
Olá Nanael,
Vim aqui para agradecer por sua visita e conhecer o seu blogue. Gostei muito do estilo, que me remeteu à um tempo muito legal de minha vida, do qual tenho muita saudade. Um abraço e sucesso.
Foi de coração, professora, nada muito calculado. Agradeço, Guga, deixarei uma tijela de leite e um prato de ração para tuas visitas.
rsrs, criativo, inteligente.
Leite tipo A e ração Cat Chow pls.
Só eu que não vi Bonequinha de Luxo, mas tá na lista pra ver. Acho que vale a pena.
Sim, vale, principalmente porque a fidalga solsou a voz com uma música feita para ela. Em tempo, sob a ameaça de ressuscitarem a Gestapo para me dar um jeito, publicarei com maior freqüência.
Boa noite! Vim conhecer seu blog e convidá-lo a participar da blogagem coletiva COISAS DO BRASIL, em 16 de maio. A idéia é cada um escrever, em seu blog, sobre aquilo que represente a cidade brasileira onde mora ou nasceu, a fim de que, juntos, mostremos a riqueza cultural do nosso país. Estou convidando a todos, até mesmo os brasileiros que residem no exterior; o importante é mostrarmos que o Brasil é um misto de culturas e saberes. Conto com a sua adesão!
Oiêee!
Vc viu só? Enfim acharam um dia para homenagear a sua e aminha família, né? rsrsrs...
Beijos doces em vc.
Inclua-me, Andréia. Rio Verde das Abóboras vai entrar no ar. New, de médico e louco todos temos porções variadas, e a medicina anda em baixa.
Vim aqui atrá da blogagem coletiva, e no final do seu ode engraçadíssimo sobre Rio Verde, me deparo com isso... Esse post que me levou às lágrimas, que me levou à sorrisos escancarados e lágrimas de amor, saudades eternas, carinho e admiração pela dona do sorriso mais cativante que já iluminou essa terra: Audrey Hepburn.
Só essa foto que escolhestes já seria o suficiente para despertar todas essas emoções em meu coração, essa Sabrina sobre a bicicleta que me fez sorrir e chorar tantas vezes, e que nessa fotografia se apresenta como o grande resumo de tudo que ela foi: doce, cativante, alegre, disposta, elegante, moleca, angelical, divina... Minha Santa Audrey Hepburn, que nasceu nesse mundo tão inglorioso para tanta glória, e que se foi tão cedo, mas não sem antes deixar um legado inesquecível.
" Às vezes é o que mais me entristece, Audrey. Muito pior do que perder uma presença da tua estirpe é, talvez, jamais ter tido a chance de beber da fonte que te deu tamanha sabedoria. Tenho que me contentar com os respingos que ainda restam."
É justamente como eu me sinto, sabe... Engraçado você comentar em suas palavras justamente o que eu sempre falo em relação à Audrey, em relação a esse meu amor descomedido por essa mulher que eu nem conheci... ela morreu quando eu tinha 8 anos de idade, não sabia quem era ela até meus 16 anos, 8 anos após sua morte... E hoje, quando assisto a seus filmes, vejo suas fotos, leio suas entrevistas, é como se ela fosse sempre parte de algo eterno que eu vivi e vivo. Por isso, como você, quero ter a oportunidade de um dia estar junto a ela, na outra vida que temos depois dessa. Acredito que vamos ter essa oportunidade sim, o Senhor sabe do amor que nutrimos por uma de suas jóias raras, por uma daquelas almas iluminadas que Ule distribuiu por aqui... Ele não vai nos privar desse encontro que só engrandecerá o espírito. Você não acha? =)
Gostaria de ter postado algo no dia do seu aniversário, mas ele passou e eu não o fiz... Mas não vai faltar oportunidades para exaltar meu amor por minha Santa querida. E venho te avisar, então, para que você compartilhe minha homenagem de súdita leal, que nós somos.
Abraços!!
Olha, fiquei tão feliz com esse post que vou te linkar no meu blog, tá??
=)
Combinado. Ano que vem, um meme Audreyano.
Oiêee! Adorei sua visita.
Espero que esteja bem e curtindo o feriado prolongado.
bjs.
Boa Tarde Amigo Nanael !!
Mas que Post mais lindo fizestes à Audrey!!!
Ela realmente é o retrato de uma "Europa que já não exixte..."
O que sempre emociona-me em Audrey, é perceber como ela adequava-se tanto a personagens sofisticados qto a personagens de aspectos mais humildes.
Em "Sabrina" podemos deliciarnos com estas duas facetas dela nitidamante. Por isso é meu Filme Favorito desta atriz.
Nunca haverá outra Sabrina como Audrey!!
"A Princesa e o Plebeu" é meu segundo favorito. E nele Audrey está belíssima(como sempre), mas conseguiu superar-se p/ mim ali.
Ela e Gregory Peck a passearem pelas vielas italianas são um encanto.
Qdo ela decide cortar o cabelo, aihh que momemto doce ! A fazer travessuras tal qual uma miúda sapeca, linda mesmo !!!
E o final do filme ??? Qdo ela entende que não poderá ficar junto a seu amor ??? E ele, fica ali sozinho, depois que todos os outros repórteres se vão, na esperança de que ela retorne....
Uma das cenas mais delicadas e intensas ao mesmo tempo que já vi ....
Tu tens um excelente gosto !! E sabes recohecer o talento que vai junto a um rosto bonito !!
Muito obrigada Nanael por ter-me enviado o link p/ ver esta tua tão Bela Homenagem!!
Audrey por certo, sente todo teu Carinho por ela e estará sempre ao teu Lado !!
Parabéns Amigo !!!!
Um Abençoado FDS p/ Ti !!
Aromas de Rosas...
Lilly Rose
Boa Noite Amigo Nanael !!
Cá já estive certa feita, mas meu esposo Carlos não.
Ele finalizou a leitura agora! E é fã de Audrey Hepburn também, não tanto qto eu, mas adora assistí-la em "Bonequinha de Luxo" !
Sua atriz favorita é Angelina Jolie.
Tu tens toda a razão !!! Audrey é um Espirito de Luz !!
E ti Nanael, és um bom amigo que cá conhecemos na Web, logo é claro que desejamos ver-te mais alegre !
Abraços Amigo, ótimo início de semana !!
Lilly Rose & Carlos Eduardo.
Bom dia meu querido Nanael !!
Tua Homenagem à Audrey é como seu filme a jubilar !! Merece muitas e muitas visitas. Pois foi escrito com amor, e muito talento !!
Que mais posso te dizer ?
"Só o Amor Vale a Pena !"
Beijo Carinhoso,
Lilly Rose
Postar um comentário